Tudo sobre moedas: Metais

Metais Utilizados

Tipos de metais:

Ao longo da história, várias civilizações usaram uma variedade de metais para fazer moedas. A combinação de dois ou mais metais são chamados de “Ligas”, na qual um metal inferior está ligado ou fundido com um metal precioso, como o ouro e a prata. Aqui estão alguns dos principais metais usados:

 

  • Ouro (Au): O ouro é um dos metais mais antigos usados em moedas. Sua durabilidade, resistência à corrosão e beleza o tornaram uma escolha popular. Moedas de ouro foram cunhadas por muitas culturas antigas, incluindo os gregos, romanos e várias dinastias chinesas. O ouro ainda é usado em moedas de investimento e colecionáveis em muitos países.

 

  • Prata (Ag): Assim como o ouro, a prata também foi amplamente utilizada na cunhagem de moedas antigas. A dracma grega, o denário romano e o dólar espanhol são exemplos famosos de moedas de prata. Atualmente, a prata é usada em moedas de investimento, embora em menor escala do que o ouro. Segue outras designações para prata e suas ligas:

- A prata pura: é um metal nobre extremamente maleável e facilmente pode sofrer abrasões e ser danificada. Por isso, para que possa ser utilizada na joalheria é fundamental a adição de outros metais à liga para torná-la mais resistente e durável. 

- Prata-limpa: Diz-se da prata de lei que na moedagem portuguesa foi sempre de 11 dinheiros de 12. A prata de lei atualmente é 92,5%. A diferença no nome vem de uma lei portuguesa de Dom Afonso II, do século XV, exigindo que para que um objeto fosse considerado puro e de prata, este devesse conter pelo menos 80% do metal em sua composição.

- A prata esterlina: é uma liga de prata, também composta por 92,5% de prata pura e 7,5% de outros metais selecionados. Garantindo muita beleza, durabilidade e resistência, é muito utilizada na joalheria devido à sua maleabilidade que permite a criação de joias com designs sofisticados e detalhes elaborados. Essa é a liga mais comum, mas existem outras combinações possíveis, como a prata 950, que contém 95% de prata e 5% de outros metais selecionados.

- Bilhão (Billon) ou Prata Baixa: é a uma liga metálica de baixo teor de prata, empregada na Idade Antiga e na Idade Média para cunhar moedas. Geralmente composta de cobre e prata. A palavra advém do latim medieval billia, "tronco de madeira", através do francês bille, "lingote", "peça de moeda". Do francês "billon"; os espanhóis chamam "vellon". Alguns chamam de bolhão, pois o termo genuinamente português, é "bolhão" que assim existia já desde o século XV de bula e de menor valor como os "dinheiros", moeda divisionária, "espadins" e "cotrins".

 

  • Eletro (electrum) é uma liga que ocorre naturalmente de ouro e prata, com vestígios de cobre e outros metais. Também tem sido produzido artificialmente, na proporção de 2/3, e é conhecido como ouro verde. Os gregos antigos o chamavam de "ouro" ou "ouro branco", em oposição ao "ouro refinado". Sua cor classifica-se entre dourado pálido e brilhante, dependendo das proporções de ouro e prata. Electro era usado nas primeiras moedas metálicas e, já no III milênio a.C. no Império Antigo e algumas moedas gregas e cartaginesas, algumas vezes como cobertura externa para os piramídios no topo de pirâmides e obeliscos do Antigo Egito. O teor de ouro no electro natural na Anatólia Ocidental vai de 70% a 90%, em contraste ao 45-55% no electro usado na cunhagem Lídia antiga da mesma área geográfica. Isto sugere que um motivo para a invenção da cunhagem nesta área era aumentar os lucros da senhoriagem emitindo dinheiro com um teor de ouro menor que o usual.

 

  • Cobre (Cu) e ligas de cobre: O cobre é um metal mais comum e foi usado extensivamente para fazer moedas em muitas culturas devido à sua disponibilidade e maleabilidade. Algumas moedas modernas ainda contêm cobre, embora geralmente em uma proporção menor ou como parte de ligas.

 

  • Bronze e latão: Essas ligas de cobre com outros metais, como estanho, zinco ou níquel, também foram usadas em algumas moedas antigas e, em certos casos, ainda são usadas para moedas de valor menor pois são ligas de metais pobres. As moedas de Bronze, na numismática romana, usavam-se as denominações de grande, médio e pequeno bronze nas descrições imperiais romanas, segundo o módulo de cada uma. Já o latão, foi muito utilizado como contos para contar, senhas, tentos, verônicas, etc.

 

  • Níquel: O níquel começou a ser utilizado em moedas mais recentemente, no século XIX. Ele é usado em muitas moedas modernas, principalmente em moedas de baixo valor

 

  • Alumínio: É um metal leve e resistente à corrosão. Em tempos mais recentes, o alumínio foi utilizado em algumas moedas de baixo valor devido ao seu baixo custo de produção.

 

  • Alpaca: São ligas que contêm mais de 60% de cobre são monofásicas e são caracterizadas pela sua ductibilidade e pela facilidade com que podem ser trabalhadas a temperatura ambiente. A adição de níquel confere-lhe uma boa resistência nos meios corrosivos. Sua composição mais usual na indústria é de 65% de cobre, 18% de níquel e 17% de zinco.

 

As escolhas dos metais para moedas foram influenciadas pela disponibilidade dos recursos, valor intrínseco do metal, durabilidade e custo de produção. À medida que a tecnologia avança e os materiais se tornam mais acessíveis, novas ligas e métodos de cunhagem podem surgir, alterando as preferências ao longo do tempo.

 

Siglas utilizadas em moedas clássicas

Para moedas antigas, nos metais de base são usados as seguintes abreviaturas:

(Æ) ou AE = Aes => Apesar da tradução ser cobre, elas também podem ser de latão, bronze ou uma mistura entre elas, devido a dificuldade de separar o metal puro;

AR = Argentum => Prata

AV= Aurum => Ouro (Antigamente em latim o U era V)

 

Além disso, vem seguido do diâmetro.

Ex. AE27 => Moeda de cobre de 27mm.

 

Qualidade de metais

A qualidade dos metais se dá pelo teor de material puro que ele possui. Essa medida de pureza chama-se Quilate e é pela qual se designa o título ou pureza do ouro ligado a outro metal ou a massa no caso do diamante.

O peso médio da semente da alfarroba, do qual as vagens são utilizadas para alimentação de animais, serviu de referência para pesar pedras e metais preciosos, na antiguidade. O solidus, uma moeda de ouro da antiguidade, pesava 24 kerátion (sementes de alfarroba) que significa “pequeno chifre”, porque as alfarrobas têm a forma curva de um chifre. Isto levou a que 24 quilates fosse considerado como sendo a forma mais pura. É esta a origem do quilate (Carat) como unidade de medida, equivalente a 200 miligramas. Sabe-se hoje, no entanto, que o peso das sementes de alfarroba tem variações, como o de todas as outras sementes.

Assim ficou estabelecido o fator 24 quilates (do árabe quirate que significa máxima perfeição) para a unidade do ouro puro.

Abaixo uma tabela com a proporção e percentual do ouro, que também pode ser usado para prata, como por exemplo Prata 750 = 75% de prata e 25% outro metal.

Quilates

Proporção

Percentual

Denominação comum

24 quilates

24

99,9%

Ouro 9999 ou puro*

22 quilates

22/24

91,6%

Ouro 916

20 quilates

20/24

83,3%

Ouro 833

19.2 quilates

19.2/24

80,0%

Ouro 800 ou Ouro Português

18 quilates

18/24

75%

Ouro 750

16 quilates

16/24

66,6%

Ouro 666

14 quilates

14/24

58,3%

Ouro 583

12 quilates

12/24

50%

Ouro 500

10 quilates

10/24

41,6%

Ouro 416

1 quilate

1/24

4,6%

Ouro 46

* Como é praticamente impossível o ouro ter uma pureza completa, o teor máximo é de 99,99% e assim chamado de ouro 9999. Impróprio para fabricação de joias por ser muito maleável.

O quilate foi adotado como unidade de massa em 1907 na Quarta Conferência Geral de Pesos e Medidas e é ainda hoje uma unidade de peso no comércio de diamantes e outras pedras preciosas. (1 quilate = 0,2 gramas ou 200 miligramas).

Para a prata modernamente é costume exprimir o título em milésimos. Para a prata foi adotado o padrão de 12 dinheiros como unidade de prata pura.

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