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Referência: BMC Greek# 88; DCA-Tyre# 51; GCV# 5918; RPC Online I# 4644cf; Hendin 5ᵗʰ# 1618, 1620
Exemplar proveniente da J. Dickie Collection (Empire Coins Auction 7, lote 103, 2 de maio de 1987) e, anteriormente, leiloada na Henry Christensen Inc. (Mail‑Bid Sale, abril de 1986) — colecionadores renomados por reunirem peças de alta relevância histórica e qualidade de conservação para seus leilões.
Anverso: Busto de Melkart (equivalente fenício de Hércules), voltado à direita, com coroa de louros e pele de leão sobre os ombros.
Inscrição:
ΓΑΛΗΝΗ ΤΥΡΟΥ ΙΕΡΑΣ ΚΑΙ ΑΣΥΛΟΥ
Transliteração:
Galēnē Tyrō hieras kai asylou
Tradução:
Paz de Tiro, sagrada e inviolável
Reverso: Águia de pé à esquerda sobre proa de navio, com uma folha de palmeira sobre a asa direita. À esquerda, data era Tiroense ano “IΘ” (19), sobre porrete; à direita, monograma e letra fenícia “B” entre as pernas da águia.
Inscrição:
ΤΥΡΟΥ ΙΕΡΑΣ ΚΑΙ ΑΣΥΛΟΥ
Transliteração:
Tyrō hieras kai asylou
Tradução:
De Tiro, sagrada e inviolável
Os shekels de Tiro eram os únicos aceitos como moeda do Templo de Jerusalém para o pagamento da taxa anual exigida por lei mosaica (Êxodo 30:13–16). Por conter alto teor de prata (quase 94%), eram preferidos aos denários romanos. Segundo os Evangelhos, é provável que Judas Iscariotes tenha recebido 30 destes shekels pela traição de Jesus (Mateus 26:15).
Os shekels de prata de Tiro foram emitidos entre cerca de 126 a.C. e 66 d.C. pela próspera cidade-estado fenícia de Tiro, localizada na atual costa do Líbano. Mesmo após a conquista romana, Tiro manteve o direito de cunhar sua própria moeda, que era conhecida por sua pureza incomum de prata — superior a 90% — o que a tornava amplamente aceita em todo o mundo mediterrânico.
Essas moedas ostentavam a figura de Melkart, deus protetor de Tiro, identificado pelos gregos com Hércules, o que reflete a fusão entre tradições locais e o helenismo. O reverso apresentava uma águia, símbolo de realeza e divindade, geralmente associada a Zeus, e símbolos adicionais como o porrete de Hércules e letras fenícias indicando data e oficina de cunhagem.
Apesar de sua iconografia pagã, os shekels de Tiro foram os únicos aceitos oficialmente no Templo de Jerusalém para a coleta da taxa do meio-shekel, por conta de seu peso padronizado e pureza. Essa aceitação levou à paradoxal situação de uso litúrgico de uma moeda com imagem e inscrição “idólatra” num sistema judaico tradicionalmente anicônico.
Essa mesma moeda se tornou historicamente significativa por estar diretamente relacionada a dois momentos cruciais da tradição judaico-cristã: o serviço do Templo e a narrativa da traição de Judas, referida nos Evangelhos, em que ele teria recebido “30 moedas de prata” — valor correspondente a 30 shekels ou meio-shekels de Tiro.
Com seu alto valor histórico, beleza e pureza metálica, os shekels de Tiro são considerados uma das moedas mais emblemáticas da Antiguidade, conectando os mundos fenício, judaico e cristão em uma única peça monetária.
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