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Referência: Castelin# 1101; Coleção Flesche# 404; Kostial# 1
Esta moeda pertence ao grupo conhecido como “Regenbogenschüsselchen” — termo alemão que significa “tigela de arco-íris”, inspirado na crença popular de que moedas assim surgiam onde um arco-íris tocava o solo. Tal folclore influenciou histórias como “Die Sterntaler” dos Irmãos Grimm.
Anverso: Superfície convexa apresentando um triskeles, ladeado por três pequenos globos (ou esferas). O conjunto é circunscrito por uma moldura formada por marcas repetidas em forma de “<<<<<<”, evocando movimento ou proteção. Na posição inicial da borda, observa-se um circumponto, símbolo frequentemente associado ao sol ou à unidade cósmica.
Reverso: Superfície côncava com composição centrada em uma linha de quatro circumpontos visíveis (sendo possível identificar uma quinta marca em variantes da mesma emissão). Ao redor, quatro circunferências contendo discos menores internamente formam uma figura semelhante ao chamado nó celta de cinco voltas, símbolo interpretado como representação da integração dos quatro elementos naturais em torno de um princípio espiritual. O conjunto é delimitado por uma delicada guirlanda ou coroa floral, conferindo caráter decorativo e possivelmente ritualístico à peça.
O povo Vindelici, de origem celta, habitava a região alpina correspondente à atual Baviera, no sul da Alemanha. Mesmo após o avanço da presença romana nos territórios germânicos, os Vindelici mantiveram práticas culturais autônomas, notadamente em sua produção artística e monetária, da qual são exemplo emblemático as chamadas moedas Regenbogenschüsselchen.
O termo “Regenbogenschüsselchen” — literalmente “tigela de arco-íris” — deriva da forma côncava destas moedas e da antiga crença popular de que elas emergiam do solo nos pontos onde o arco-íris tocava a terra. A natureza singular dessas peças, tanto em morfologia quanto em iconografia, sugere que sua função ultrapassava o uso estritamente econômico, sendo possivelmente utilizadas em contextos rituais ou votivos.
Os elementos simbólicos presentes em sua iconografia remetem à cosmologia celta. O triskeles, motivo composto por três braços em espiral, está entre os símbolos mais recorrentes do repertório celta, comumente associado à ideia de trindade sagrada (corpo, mente e espírito; céu, terra e mar) e ao movimento cíclico da vida. O circumponto — círculo com ponto central — é interpretado como representação solar e símbolo de unidade, totalidade e origem cósmica. Por sua vez, o conjunto de quatro círculos dispostos em torno de um centro, formalmente semelhante ao nó celta de cinco voltas, pode aludir à articulação entre os quatro elementos naturais (terra, fogo, água e ar) em torno de um princípio espiritual central, o éter.
A riqueza simbólica dessas emissões atesta não apenas o grau de sofisticação artística das comunidades celtas germânicas, mas também seu sistema de crenças profundamente enraizado em concepções cosmológicas. As moedas aqui analisadas devem, portanto, ser compreendidas tanto como artefatos monetários quanto como objetos de significação espiritual e ritualística.
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