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Referências: Bop# 6C; BIGR# eucratides_i.6.36; MIG# 177; HGC 12# 131
Anverso: Busto diademado, drapeado e couraçado à direita, usando capacete crestado adornado com chifre e orelha de touro, dentro de borda de contas e rolos (bead-and-reel).
Reverso: Os Dióscuros num movimento empinado, empunhando lanças e ramos de palmeira; monograma no campo inferior direito ΔΙ (Bopearachchi 6C).
Inscrição:
ΒΑΣΙΛΕΩΣ ΜΕΓΑΛΟΥ ΕΥΚΡΑΤΙΔΟΥ ( ΔΙ )
Transliteração:
BASILEŌS MEGALOU EUKRATIDOU
Tradução:
“Do Rei Grande Eukratides”
O monograma ΔΙ, classificado como tipo Bopearachchi 6C, possui interpretações variadas na numismática helenística. A principal teoria é que represente as iniciais de um magistrado monetário, como Διονύσιος (Dionysios) ou Διοδώρος (Diodoros), responsáveis por supervisionar a cunhagem. Outra hipótese, menos aceita, associa o símbolo à cidade de Demetrias, embora nenhuma evidência arqueológica confirme sua existência na Bactriana. É possível ainda que o ΔΙ indique turnos de produção ou oficinas específicas dentro de casas da moeda importantes como Ai Khanoum ou Balkh. Monogramas como esse eram comuns para controle interno e são valiosas pistas para identificar variações dentro de grandes emissões reais.
Eukratides I, denominado “Megas” (“o Grande”), foi um dos mais poderosos reis do Reino Greco‑Báctrio, governando aproximadamente entre 170 e 145 a.C. Seu reinado marcou o ápice do poder helenístico na Ásia Central, às margens das fronteiras do Império Selêucida e próximo ao mundo indiano.
Estes tetradracmas seguem o padrão ático (12,48 g de prata pura) e exalam forte influência grega, refletida na iconografia militar e mitológica. O reverso com os Dióscuros — Castor e Pólux — simboliza proteção e nobreza, evocando tradições clássicas de cavalaria e heroísmo. A peça representa não apenas valor monetário, mas também afirmava poder e legitimidade régias.
O tetradracma de Eukratides I é considerado uma das obras-primas da numismática helenística asiática — valorizado tanto por sua beleza artística quanto por seu significado histórico na expressão do poder régio grego no Oriente.
O Reino Greco‑Báctrio teve início por volta de 256 a.C., quando o sátrapa Diodoto declarou independência do Império Selêucida, estabelecendo um Estado helenístico nas terras da antiga Báctria (atual Afeganistão e parte do Uzbequistão). A região floresceu como um centro de comércio, arte e cultura greco‑oriental, mantendo relações com a Índia, China e mundo mediterrâneo.
Com o tempo, o reino se expandiu até o noroeste da Índia, dando origem também ao Reino Indo‑Grego. No entanto, sucessivas guerras civis, invasões citas e instabilidade política levaram à sua fragmentação. Por volta de 130 a.C., os últimos bastiões greco‑bátrios foram destruídos pelas invasões dos iúeces (Yuezhi), marcando o fim definitivo do reino.
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