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Denário de Prata, Império Romano - Ano: 197-198 DC - Septímio Severo

Código: FNRHBKLHH Marca: Roma, Império Romano

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Lote 647
Ref.: RIC IV SS 117

DENOMINAÇÃO/VALOR FACIAL: AR Denário - Reform of Augustus (27 BC – AD 215)
ANO: 197-198 - Roma, Império Romano
SOBERANO/PERÍODO: Lúcio Septímio Severo (145-211)

PESO: 3,44 Gramas
COMPOSIÇÃO: Prata
DIÂMETRO: 17 mm
ESPESSURA: 2 mm
TIPO DE BORDO: Liso

ANVERSO: L SEPT SEV PERT AVG IMP X

"Lucius Septimius Severus Pertinax Augustus, Imperator decimum"
Lúcio Septímio Severo Pertinax Augusto, Imperador pela 10ª vez.
Cabeça de Sétimo Severo, laureado, à direita

Nessa época, os títulos tinham o seguinte siginificado:
- Imperador (imperator), comandante supremo militar. Era general vitorioso e depois de Augusto, o título foi incorporado como prenome por todos os imperadores romanos. Ao título de imperator seguia, geralmente, o número de vezes que o imperador tinha sido aclamado pessoalmente ou pelos seus generais;
- Augusto (augustus) com o significado de 'majestoso' ou 'venerável';

REVERSO: P M TR P VI COS II P P

“Pontifex Maximus Tribunicia Potestate sextum, Consul iterum, Pater Patriæ”
Pontífice Máximo (Grão-Pontífice), detentor do poder tribunício pela 6ª vez, Cônsul novamente (2ª vez), Pai da Pátria.
Sol, radiante, nu, exceto pela capa sobre o ombro esquerdo, em pé à esquerda, levantando a mão direita e segurando o chicote na mão esquerda.

Pontífice máximo (em latim: pontifex maximus; romaniz.:lit. "máximo/supremo construtor de pontes"), na Roma Antiga, designava o sacerdote supremo do colégio dos sacerdotes, a mais alta dignidade na religião romana. Inicialmente somente os patrícios podiam ocupá-lo, até um plebeu ser designado para o cargo em 254 a.C.
De início, um posto religioso durante a república e foi gradualmente politizado até ser incorporado pelo imperador, a partir de Augusto. A última referência do uso do título pelos imperadores foi por Graciano, imperador de 375-383, que, no entanto, decidiu omitir as palavras "pontífice máximo" de seu título.

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SÉTIMO SEVERO (13/04/193-04/02/211).

Primeiro africano a governar o Império. Sétimo Severo torna-se Imperador nas consequências do assassinato de Cômodo, no conturbado ano de 193 (O Ano dos Cinco Imperadores). Seu reinado foi marcado pelos aspectos militares, desde a guerra civil contra pretendentes ao trono na esteira da morte de Cômodo, uma nova guerra na mesopotâmia e as rebeliões e invasões barbaras na britânia. Sétimo entrou para a história por governar nos moldes de uma ditadura militar, com grande apoio popular em razão da moral elevada pelas vitórias militares, mas com constantes problemas com o Senado.
Sétimo Severo nasceu em 146 em Leptis Magna, na África (Líbia). Depois de uma brilhante carreira militar sob os reinados de Marco Aurélio e Cômodo, foi cônsul sufeito em 185. Na época da morte de Pertinax, era governador da Alta Panônia. Aclamado imperador em 13 de abril de 193, ele rapidamente eliminou Dide Julien, seu compatriota (28 de junho), e associou Albino ao poder como César antes de lutar contra Pescênio Níger no Oriente. Em 195, ingressou ficticiamente na família Antonino ao ser adotado post-mortem. Ele derrota e executa o Níger e lidera uma campanha brilhante na Arábia. Em 197, livrou-se de seu último adversário, Albinus, que se autoproclamou augusto. Severo preparou o estabelecimento de sua dinastia dando o título de Augusta a Júlia, sua esposa, em 194, de César a Caracala, em 196, e depois de Augusto em 198, quando Geta, seu segundo filho, tornou-se César. Severo passou quinze anos consolidando as fronteiras do Império, conquistando inúmeras vitórias sobre os partos (197-198), depois na África (207) e finalmente na Bretanha (208-211), onde morreu.