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Lista de Desejos

Meio Stater de Prata, Reino da Lídia - Ano: 560 a.C. - Croesus

Código: CD4BMS6FS Marca: Sardes, Turquia

Lote 651
Ref.: Dewing# 2428, SNG Copenhagen# 456, Berk# 23, GCV# 3420, BMC Greek# 41, Rosen# 663, Rosen# 664, Rosen# 665, SNG Turkey 1# 1024, SNG Turkey 1# 1025
Obs.: F-VF

DENOMINAÇÃO/VALOR FACIAL: AR ½ Stater (1½ Dracma ou 1 Siglos)
ANO: 560 BC a 546 BC - Sardis, Lydia, Turkey

SOBERANO/PERÍODO:
Croesus (𐤨𐤭𐤬𐤥𐤦𐤮𐤠𐤮) (560 BC - 546 BC)
Reino da Lydia

PESO: 4,96 Gramas
COMPOSIÇÃO: Prata
DIÂMETRO: 15 mm
ESPESSURA: 5 mm
TIPO DE BORDO: Liso

ANVERSO:

Confronto entre o leão à esquerda, com a perna dianteira direita estendida e o touro à direita.
O símbolo "nacional" da Lídia arcaica e clássica era o leão e compunha o emblema heráldico dos reis da Lídia. Esse desenho escolhido pelo Rei Creso, é considerado um símbolo de "força e poder" (leão) e "fertilidade" (touro). O leão já havia sido usado por seu pai Alyattes e, portanto, uma teoria alternativa poderia ser a de que este é um tipo dinástico, com o leão representando Alyattes e o touro representando seu filho e sucessor. Existem diversas outras teorias como sol e a lua, a primavera e o inverno (o outono da constelação de Touro correspondia à data da semeadura da primavera), Ásia Menor e Europa, Lydia dominando sua vizinha Phyrgia e o leão como deus supremo dos lídios (ou Baal) e o touro como deus supremo dos gregos (Zeus) em um "conflito entre forças divinas", pois Zeus assumiu o aspecto de um touro para seduzir Io. O motivo do leão e do touro também apareceu em outras moedas antigas, incluindo as moedas de Mazaios, e também foi usado como arte figurativa.

REVERSO:

Quadrados incusos bipartidos de tamanho desigual.

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Croesus, Rei da Lydia, também conhecido como𐤨𐤭𐤬𐤥𐤦𐤮𐤠𐤮.

Creso da Lídia (muitas vezes traduzido como Kroisos) foi um dos reis mais famosos da antiguidade. Embora saibamos poucos fatos concretos sobre ele. Lídia já era a potência dominante na Ásia Menor antes de Creso alcançar o trono do reino por volta de 561 aC como filho de Alyattes, que reinou durante o meio século anterior. A reforma mais importante atribuída a ele foi a introdução de uma cunhagem bimetálica em ouro e prata, primeiro aumentando e depois substituindo as anteriores emissões menores de electrum.

Famoso por construir o Templo de Ártemis em Éfeso e dominar a cidade de Anatólia. Nasceu em 595 a.C., foi rei em 560 a.C. e morreu queimado na fogueira em 545 a.C. na cidade de Sardes, após derrota para os aquemênidas de Ciro II da Pérsia, sendo o último rei da Lídia, da dinastia Mermnada.

Ciro II, mais conhecido como Ciro, o Grande e também chamado de Ciro, o Presbítero, pelos gregos, foi rei e fundador do Império Aquemênida, que reinou entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Masságetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambises II.

As difíceis relações de Creso com os gregos obscurecem o fato mais amplo de que ele foi o último bastião das cidades jônicas contra o crescente poder persa na Anatólia. Creso formou uma aliança com Esparta além daquelas que tinha com Amasis II do Egito e Nabonido da Babilônia, e lançou sua campanha contra o Império Persa em 547 AC. Ele foi interceptado perto do rio Halys, na Anatólia central, e uma batalha inconclusiva foi travada. Naquela época, era prática comum os exércitos se dispersarem durante o inverno e Creso fez isso, entretanto, Ciro não o fez e atacou Creso em Sardes, capturando-o. Ficou claro que o poderoso império destruído pela guerra pertencia a Creso. Em 546 aC, Creso foi derrotado e capturado pelos persas. Após derrotar Creso, os persas adotaram o ouro e a prata como metal principal para suas moedas, mantendo o estilo lídio. Os tipos do rei Lídio foram continuados pelos persas até c. 515 aC, quando os primeiros sigloi do rei em exercício foram emitidos.