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Origem: África Ocidental – Povo Fulani (Saara, Sahel e regiões adjacentes)
Período: Séculos XV ao XX
Função: Protomoeda e adorno cerimonial
Classificação:
Protomoeda tradicional – África Ocidental
Uso original: Troca de bens, pagamento de dotes e ornamento cerimonial
Design: Torcido com extremidades ornamentadas em forma de gancho
As manillas são protomoedas metálicas utilizadas amplamente na África Ocidental desde o século XV. De formato semicircular, semelhantes a pulseiras, elas eram produzidas em bronze ou cobre e funcionavam tanto como moeda de troca quanto como símbolo de status social.
Entre os Fulani, povo nômade e pastoril do Sahel e Saara, as Fulani Manillas eram particularmente valorizadas. Tinham uso econômico — para compra de mercadorias, dotes e até esposas —, mas também estético, compondo adornos tradicionais usados em ocasiões cerimoniais.
Seu valor estava ligado não só ao peso e metal, mas ao som distinto que produziam ao serem batidas e à estética tribal. A forma e os detalhes variavam conforme o grupo étnico e a função pretendida.
Durante os séculos XVI a XIX, manillas foram associadas ao comércio transatlântico de escravos. Conhecidas na Europa como “slave money”, eram fabricadas em massa por potências coloniais como Portugal, Holanda e Inglaterra, e trocadas por marfim, ouro e principalmente pessoas escravizadas.
Em média, um escravizado poderia ser adquirido por 8 a 10 manillas de bronze. Um dente de elefante, por apenas uma. Essa associação marcou fortemente o valor simbólico das manillas nos registros históricos.
Em 1948, o governo britânico iniciou a “Operação Manilla”, recolhendo mais de 32 milhões dessas peças em troca da libra da África Ocidental. Mesmo após perderem status de curso legal em 1949, ainda são usadas em rituais e comércio local em regiões remotas, como Burkina Faso.
Sabia que Ogondo e Manilla são termos relacionados, mas não significam exatamente a mesma coisa?
Enquanto manilla é um termo genérico utilizado para braceletes de bronze ou cobre usados como moeda em várias regiões da África Ocidental (como entre os Igbo e Yoruba), o ogondo costuma se referir a versões mais cerimoniais e ornamentadas, especialmente associadas a povos do interior da África Central, como os Bamiléké, em Camarões.
As manillas eram amplamente utilizadas em transações comerciais e até no comércio de escravizados, enquanto os ogondos, mais decorativos, eram guardadas como dote de casamento e serviam como símbolos de status ou itens rituais, muitas vezes representando riqueza e prestígio dentro da comunidade. Seus desenhos e torções tribais refletiam a etnia, status e riqueza de seu portador.
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