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Quinteiro Colonial, Brasil, séc. XVIII

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Quinteiro Colonial, Brasil, séc. XVIII

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🪙 Lote 790 – Quinteiro Colonial (Brasil, séc. XVIII)

Origem: Brasil Colônia – Provável região de Minas Gerais

Período: Início do século XVIII

Função: Medição padronizada de ouro em pó antes da fundição


Descrição Técnica

  • Material: Liga metálica (possivelmente bronze colonial)
  • Dimensões totais: 45 × 25 × 20 mm
  • Peso total: 108,71 g
  • Componentes: 6 partes encaixáveis (5 recipientes + fechamento)
  • Volume útil total estimado: 15,40 cm³
  • Capacidade total em ouro em pó (densidade 15g/cm³): ~231 g
Capacidade estimada por Recipiente:
Recipiente 1 com tampa: 120,40 g (8,03 cm³)
Recipiente 2: 62,89 g (4,19 cm³)
Recipiente 3: 30,32 g (2,02 cm³)
Recipiente 4: 11,99 g (0,80 cm³)
Recipiente 5: 5,36 g (0,36 cm³)
Recipiente 6: tampa de vedação (sem volume útil)
O primeiro recipiente possui uma tampa com fecho e um símbolo gravado em forma de círculo com um triângulo inclinado no topo, interpretada como uma possível estilização antropomórfica — semelhante a um rosto com chapéu. Tais marcas eram comuns em instrumentos coloniais, servindo como sinal de artífice, oficina ou até como símbolo de proteção e boa sorte. A presença desse ícone reforça o caráter funcional e simbólico da peça no contexto do ciclo do ouro. Além disso, no fundo do recipiente tem a marca do fabricante, visível apenas pelo lado interno, pois existe um reforço metálico fundido, aparentemente chumbo, na parte externa.

Funcionamento e Processo de Uso

O quinteiro era utilizado para medir ouro em pó de forma padronizada antes da fusão. Cada recipiente representava uma fração de peso, permitindo ao fundidor ou ao agente fiscal medir volumes conhecidos com precisão.

Veja como funcionava o processo completo:

  • Fusão do Ouro: o pó era fundido com fluxo purificador (ex: bórax), separando impurezas e facilitando a posterior moldagem em barras ou ligas puras.
  • Separação das Impurezas: as escórias se acumulavam na superfície do cadinho, sendo removidas antes da moldagem.
  • Medição do Quinto: com o ouro já fundido ou medido ainda em pó, o quinteiro permitia calcular com exatidão os 20% devidos à Coroa Portuguesa.
  • Controle Fiscal: a padronização permitia auditorias e inibia fraudes, funcionando como instrumento de medição, verificação e arrecadação.
O termo "quinteiro" deriva diretamente do imposto do quinto, correspondente a 1/5 do ouro extraído, devido à Coroa Portuguesa. Seu uso evidencia os primórdios da tributação formal do ouro no Brasil.

Contexto Cultural: o “Santinho do Pau Oco”

O quinteiro também se relaciona com uma das estratégias mais conhecidas de contrabando de ouro: os santinhos do pau oco. Eram imagens sacras ocas, esculpidas em madeira leve, muitas vezes com cavidades disfarçadas, que ocultavam pó de ouro.

Esses ícones religiosos, respeitados pelos guardas, passavam despercebidos por inspeções. Muitos garimpeiros mediam o ouro no quinteiro, escondendo quantidades específicas nessas esculturas antes de enviá-las às cidades.

Embora fosse um instrumento oficial, muitos quinteiros eram usados paralelamente para fins ilícitos — inclusive para embasar o contrabando escondido em imagens religiosas.

Curiosidade

O quinteiro, como este exemplar completo com 6 partes, é raríssimo. Suas marcas internas e símbolo de boa sorte indicam possível origem artesanal em fundição controlada, e revelam também o valor simbólico e funcional que o instrumento possuía para quem o utilizava.

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